Uma Improvável Reinfeção por Coronavírus com Consequências Devastadoras: Interpretando os Resultados Dinâmicos do Teste ao SARS-CoV-2 Através de um Caso Clínico
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Resumo
Uma utente com 40 anos de idade foi admitida no hospital por febre e tosse durante a pandemia da COVID-19. Na história médica passada destacava-se insuficiência renal crónica avançada. Na admissão, um teste de PCR de uma zaragatoa nasofaríngea foi positivo para SARS-CoV-2. Após 11 dias, a utente foi considerada curada, depois de 2 testes negativos. Passadas 8 semanas, foi convocada para transplante renal de um dador cadáver, mas foi novamente testada para SARS-CoV-2 e o resultado foi positivo. Depois disto, a cirurgia foi cancelada. Na nossa opinião, este teste não deveria ter sido realizado. A partir deste caso revemos o conhecimento atual sobre infetividade, reinfeção e reativação viral do SARS-CoV-2. Acreditamos que pacientes considerados curados nos últimos 3 meses devem fazer imunossupressão caso esta esteja indicada em contexto de neoplasia ou transplante. Nestes casos, os benefícios compensam o eventual risco para a maioria dos utentes.
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