Aplasia Cutis Congenita: Um Achado Clínico Frequentemente Isolado

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Cátia Sofia Taborda Martins - Autor Correspondente

Cátia Sofia Taborda Martins [aitacmartins@gmail.com]
Av. Afonso Romão, 3000-602 Coimbra, Portugal

Raquel S. Gonçalves
Joana Xará
Mariana Batista
Rita Carvalho
Rui Castelo

Resumo

A aplasia cutis congenita (ACC) é uma condição congénita rara caracterizada pela ausência de pele, com ou sem atingimento de estruturas subjacentes. É maioritariamente um defeito benigno isolado, mas pode estar associado a outras malformações congénitas. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico.
Descreve-se o caso de um recém-nascido do sexo masculino, de termo, que ao nascimento apresentava duas lesões ulceradas adjacentes com limites definidos, na região occipital (20 e 4-5 mm de diâmetro). No exame objetivo foram identificadas outras alterações que podiam ser associadas à ACC pelo que foi encaminhado para diversas consultas, tendo sido excluído o envolvimento multissistémico. Na reavaliação dermatológica no primeiro mês de vida apresentava cicatrização completa das lesões sob tratamento conservador.
Após a identificação da ACC, devem ser excluídas outras malformações congénitas associadas, particularmente se grandes defeitos cutâneos ou envolvimento ósseo (associados a um maior risco de complicações e mortalidade).

Palavras-chave: Couro Cabeludo/anomalias congénitas; Displasia Ectodérmica; Recém-Nascido

Detalhes do artigo

1.
Martins C, Gonçalves RS, Xará J, Batista M, Carvalho R, Castelo R. Aplasia Cutis Congenita: Um Achado Clínico Frequentemente Isolado. Gaz Med [Internet]. 30 de Junho de 2023 [citado 20 de Abril de 2025];10(2):142-5. Disponível em: http://gazetamedica.gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/721
Secção
CASOS CLÍNICOS